De acordo com o cronograma, os aeroportos paraibanos para a primeira fase serão escolhidos entre as unidades de Bayeux, Campina Grande, Patos e Monteiro. No ranking regional, a Paraíba tem a terceira pior projeção de investimentos, ficando atrás de Alagoas (R$ 125,6 milhões) e de Sergipe (R$ 42,3 milhões).
Segundo o superintendente da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) no aeroporto Presidente Castro Pinto (em Bayeux), Alexandre Oliveira, o anúncio não era esperado. “Ainda não tratamos dessa informação internamente e não temos um posicionamento oficial. Mas posso adiantar que é uma novidade para a gente”, comentou.
Segundo explicou, o aeroporto prevê a instalação de um novo terminal para 2015, para tanto já dispõe de R$ 70 milhões. “A obra, por baixo, deverá custar R$ 200 milhões e os investimentos federais podem vir como um reforço. De qualquer modo, reitero que o assunto não foi discutido”, acrescentou.
O superintendente campinense da Infraero, Nilson José da Silva, afirmou que a médio prazo o Aeroporto Presidente João Suassuna precisaria ampliar sua área. “Não obtivemos ainda os detalhes relativos aos investimentos anunciados ontem. É necessária uma análise da situação que será encaminhada ao governo pela presidência local da Infraero. Mas o sítio aeroportuário precisará de ampliação”, comentou.
Dentre os critérios para análise de relevância do aeródromo (pequeno aeroporto) serão consideradas características como o volume de passageiros e de cargas, os voos regulares e os resultados operacionais. As ações para melhoria dos serviços, ampliação da oferta de transporte aéreo e de reconstrução da rede de aviação regional integram o conjunto de medidas do governo federal anunciadas em agosto para os setores ferroviários e rodoviários e, no início de dezembro, para a área portuária do país.
Entre as medidas anunciadas ainda na quinta-feira pelo governo estão a concessão (privatização) dos aeroportos do Galeão, no Rio de Janeiro, e de Confins, em Belo Horizonte. A duração das concessões ainda será definida, com base em estudos que o governo está desenvolvendo.
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